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terça-feira, 21 de abril de 2009

Ao mestre Telê

Por Máquina do Esporte

Setenta e quatro anos separaram seu nascimento e sua morte. Nesse período, Telê Santana da Silva escreveu seu nome em algumas das mais belas páginas da história do futebol brasileiro e mundial.
Quis o destino que em 21 de abril de 2006, feriado nacional de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, Telê desse seu ultimo suspiro e deixasse viúva, filhos e netos, além de uma imensidão de fãs espalhados pelo Brasil inteiro.
Passados três anos, o Fanáticos por futebol não poderia deixar de registrar alguns momentos marcantes de sua carreira, dentro e fora das quatro linhas, em uma pequena homenagem ao homem que nunca perdeu a esperança pelo futebol bem jogado, pela arte da bola.
TELÊ JOGADOR
Telê Santana nasceu em Itabirito, interior do Estado de Minas Gerais, em 26 de julho de 1931.
Dezoito anos depois, estava no Fluminense, onde se sagraria bi campeão juvenil, em 1949 e 1950. No ano seguinte, ingressava na equipe principal e continuava a rotina de títulos, levando o Carioca de 51. Até 1960, foram 557 partidas e 162 gols, marcas que o elevam ao posto de terceiro a mais atuar com a camisa Tricolor e o terceiro maior artilheiro de todos os tempos.
Sua mania de marcar gols nos minutos finais, e a sua magreza extrema, renderam o apelido de “Fio da Esperança”, alcunha que o acompanhou em toda a sua carreira dentro de campo.
Depois do Flu, Telê seguiu para o Guarani e para o Madureira, onde encerrou a carreira.
Com rivais do naipe de Garrincha, Joel e Julinho Botelho, Telê não vestiu a camisa da Seleção Brasileira, perdendo a chance de se consagrar no Mundo todo, com o Bi Campeonato em 1958 e 1962.
TELÊ TREINADOR
Depois de pendurar as chuteiras, Telê não conseguiu se ver distante do futebol e voltou aos campos, desta vez, como treinador.
Sua primeira chance foi no Flu e ele não decepcionou, levando o Carioca de 70 e o torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, precursor do Brasileirão atual, no mesmo ano.
Em 71, dirigiu o Atlético Mineiro e além do Estadual, conseguiu faturar a primeira edição do Campeonato Brasileiro, vencendo São Paulo e Botafogo em um triangular final.
Dois anos depois, dirigiu o São Paulo, mas saiu brigado com as estrelas Paraná e Toninho Guerreiro.
Depois, foi ao Rio Grande do Sul terminar com oito anos de hegemonia colorada, dando o Estadual de 77, ao Grêmio, com um gol histórico de André Catimba.
Foi ao Palmeiras, quando chegou às semifinais do Brasileirão de 79, só sendo eliminado pelo campeão Internacional e goleando o Flamengo, de Zico e Companhia, por 4 a 1, em pleno Maracanã.
Tal façanha lhe alavancou para a Seleção Brasileira. Em um tempo dourado, craques como Zico,
Sócrates, Reinaldo, Falcão, Oscar, Junior e Leandro, entre outros, encantavam com um futebol de passes precisos, belos gols, futebol alegre e envolvente. Para a frustração geral da nação e dos amantes do bom futebol, o Brasil sucumbiu a bela seleção italiana e ao carrasco Paolo Rossi, caindo por 3 a 2, em um dos maiores jogos da história das Copas.
Frustrado e criticado por não ter jogado com “pontas”, Telê foi ganhar petrodólares na Arábia e ficou por lá ate 1985, onde foi chamado, novamente, para dirigir o Brasil, desta vez na Copa do México.
Estávamos invictos e sem tomar gol até o confronto com a França pelas quartas-de-final. Saímos na frente com um golaço de Careca, mas Platini empatou, tirando a invencibilidade de Carlos. O 1 a 1 levou a partida à prorrogação, onde Zico, que acabará de entrar, descobriu Branco na área francesa. Bats não teve outra alternativa a não ser derrubá-lo. Pênalti que o Galinho bateu nas mãos do goleiro francês, levando a partida aos pênaltis. Ali, Sócrates e Júlio César erraram e eliminaram o Brasil e Telê, de sua segunda e última chance no comando verde-amarelo.
No ano seguinte, reforçou a sua fama de pé frio ao fazer a melhor campanha da Copa União, mas perder as semifinais para o Flamengo, deixando a competição que era declarado como favorito. Depois de treinar o Palmeiras, Telê chegava ao São Paulo, em meio ao campeonato brasileiro de 1990. Começava aí, um capítulo a parte na sua história.
TELÊ NO SÃO PAULO
Convidado por seu amigo particular, Carlos Cabloco, Telê chegou ao Morumbi em outubro de 1990. O Tricolor estava em uma posição intermediária na tabela, mas chegou a decisão contra o Corinthians, quando perdeu e ficou com o bi-vice campeonato (antes havia perdido para o Vasco, com Carlos Alberto Silva, no comando, em 1989).
Com o São Paulo rebaixado para um grupo de acesso no Paulistão, Telê teve tempo e capacidade para montar um dos maiores times de todos os tempos. No Tricolor, ele levantou dois títulos mundiais, duas libertadores, um brasileiro, dois paulistas, duas Recopas Sul-Americanas, uma Supercopa, uma Copa Conmeboll e os torneios de Ramon de Carranza e Tereza Herrera, ambos na Espanha, quando goleou o Real Madrid e o Barcelona, em cada uma das finais.
Em 1996, ainda no Tricolor, Telê sofreu uma isquemia cerebral, que o debilitou e o afastou dos gramados definitivamente, apesar de seus protestos a respeito.
Três anos atrás, seu corpo não resistiu a mais de um mês de complicações de uma infecção e o último “Fio de Esperança” partiu, levando consigo uma mensagem de amor ao futebol e de prazer a bola bem jogada, voltada ao gol.
No dia do mártir da Independência do Brasil, Telê Santana da Silva se foi, mas o rótulo de “Mestre”, que o acompanhou nos últimos anos de sua vida será eterno, tal qual a admiração dos fãs, que, ainda hoje, o saúdam nos estádios do Brasil todo, principalmente em jogos do São Paulo.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Zezé Perrella convoca a China Azul

O presidente do Cruzeiro Zezé Perrella, por m

eio do site oficial , convoca toda a torcida do maior de minas para comparec

er em grande número nas finais do mineiro e no jogo de quarta, pela Lib

ertadores.


Veja abaixo a carta, na íntegra:

“A semana que está começando será decisiva para nossos objetivos em 2009. Teremos dois jogos importantíssimos em competições diferentes. Na quarta-feira, o Cruzeiro vai a campo em busca da classificação em primeiro lugar no Grupo 5 da Copa Libertadores. Terminar essa fase na liderança da chave pode nos levar a enfrentar um time teoricamente menos complicado na oitavas-de-final. Mas não podemos menosprezar o adversário. O Deportivo Quito, que também briga pela classificação, entrará em campo para disputar uma ‘final de campeonato’, pois somente a vitória dá aos equatorianos uma vaga.


No domingo, começaremos a decisão do Campeonato Mineiro contra o Atlético-MG. Este ano já batemos nosso rival duas vezes e é preciso vencer novamente para conquistar o título. Para chegar a esta situação o Cruzeiro fez vários investimentos. Dentro de campo o time deu a resposta que esperávamos com grandes atuações, mas para brigarmos pelos títulos necessitamos muito mais do que o empenho dos jogadores, vamos precisar do apoio de todos os torcedores.


Em todas as grandes conquistas do Cruzeiro a China Azul sempre esteve ao nosso lado. Foi assim nas finais da Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Minas, Supercopa dos Campeões da Libertadores, Taça Brasil, Mineiro e nos jogos históricos da campanha do Brasileiro de 2003. A força da imensa nação cruzeirense impressiona a todos que vem nos enfrentar aqui. Não existe no mundo estádio com um colorido mais lindo do que o Mineirão todo em azul. Não existe no Brasil torcida que cante músicas de incentivo com letras mais empolgantes do que as nossas.


E esse reconhecimento é de quem freqüenta estádios há muitos anos. Dentro de campo nossos craques se sentem contagiados, ainda mais empolgados e motivados quando a torcida em peso incentiva o time. Para eles esse apoio é tão importante que na semana passada vivemos uma situação inédita, mas de grande satisfação. Os jogadores procuraram a diretoria e fizeram um apelo para que os ingressos tivessem os preços reduzidos nos jogos contra o Ituiutaba e da Libertadores. Prontamente atendemos a reivindicação também em consideração ao esforço de nossa torcida, que tem nos acompanhando em todos os momentos em que mais precisamos.


Por isso, torcedor cruzeirense, quero pedir que mais uma vez você ajude a lotar o estádio. Entre nessa decisão com a gente. Sua presença no Mineirão vai nos trazer ainda mais confiança e levar o Cruzeiro a erguer novas taças nesta temporada. Um grande clube de futebol existe não apenas por causa de um time, mas se torna imortal por causa de uma grande torcida.”


Zezé, pode ficar tranquilo, vamos lotar o Mineirão nessas partidas, mostrando mais uma vez quem faz a diferença nas arquibancadas.Isso aí nação vamos que vamos, porque esse estadual é nosso, e a vaga na próxima fase da Libertadores também.


em-off:Só lembrando, o MeuFuteblog voltou, e agora para ficar, se Deus quiser com muito mais atualização.Espero que você prestigie este humilde blog, e de vez enquanto dê uma passada aqui para ver as novidades.